segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Drogas imunossupressoras

Hoje em dia temos um arsenal de drogas com potencial imunossupressor. Quanto mais distintos forem os HLAs do doador e do receptor, mais drogas e maiores doses são necessárias para se evitar a rejeição.

Excetuando-se os gêmeos idênticos, todos os transplantados deverão tomar drogas imunossupressoras para o resto da vida. Nos primeiros meses as doses são mais altas, diminuindo progressivamente ao longo do tempo, sem nunca, porém, suspendê-las definitivamente.

Em geral, usa-se uma combinação de 2 ou 3 das seguintes drogas:

- Ciclosporina
- Tacrolimus
- Azatioprina
- Micofenolato mofetil (MMF)
- Rapamicina (Sirolimus)
- Corticóides

Como era esperado, os pacientes transplantados apresentam uma sistema imune comprometido. São pacientes mais propensos a infecções e sepse, e ao surgimento de neoplasias, já que o nosso sistema imune muitas vezes consegue reconhecer uma célula cancerígena inicial e eliminá-la.

Além do uso contínuo de drogas, o transplantado deve ser seguido regularmente pela equipe transplantadora, com consultas frenquentes para se tentar avaliar a função do órgão tranplantado e identificar precocemente sinais de rejeição.

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